O novo disco do Curumin vai pegar todo mundo de surpresa. Boca é seu trabalho mais ousado, com fortes tintas políticas (embora ele não ache seu disco mais político, como comentou comigo na entrevista abaixo), muita pós-produção, muito ritmo sincopado, os gêneros entrando uns nos outros, a brasilidade cada vez mais aflorada. O disco sai no fim desta semana e tem participações de diferentes artistas (que ele comenta também abaixo) e já é um dos discos mais importantes de 2017. E talvez seja o primeiro a refletir sobre essa situação política esquisitaça onde o Brasil se meteu – e a cutucá-la. Bati um papo com ele sobre minhas impressões sobre o disco. Até o fim da semana publico o faixa a faixa que ele fez do disco por aqui.
Boca é seu disco mais político?
O disco está sintonizado com a crise política atual – foi intencional?
É um disco que procura andamentos incomuns, compassos tortos, ritmos atravessados, gêneros que se misturam…
Por que Boca? Há um conceito por trás do disco?
Ele tem uma força espiritual sutil e uma brasilidade escancarada.
Como foi a gravação? Fale do processo de composição do disco.
Há menos canções e mais experimentos de estúdio. Houve muita pós-produção?
Ele é orgânico e eletrônico na mesma medida – foi intencional?
Fale sobre as participações especiais do disco.
Achei que o disco tem um que afrofuturista, você acompanha essa vertente?
Seu disco é uma resposta a falta de protesto na música brasileira atual?
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