“São muitas armas e acho que elas devem ser usadas, essa é a nossa função”, me conta Bia Bittencourt, criadora da Feira Plana, explicando o aspecto multimídia (e multicultural) de seu filhote, a Feira Plana, que agora se rematerializa como um festival para além da mera venda e troca de publicações impressas independentes. O evento chega à sexta edição neste fim de semana, apresenta-se como um festival mais do que uma feira e reúne diversas manifestações culturais, incluindo apresentações musicais, uma mostra de cinema e vários debates e palestras que reforçam a importância da arte e da cultura como ferramenta de resistência, principalmente nesta época que estamos vivendo. A Plana ocupa a Cinemateca nos dias 23, 24 e 25 deste mês (veja a programação completa no site do evento) e eu bati um papo com a Bia num café perto da Paulista (note o barulho) sobre a importância da realização deste evento.
A partir desta edição que a Feira Plana abrange além do impresso?
Como surgiu a ideia do tema desta edição, a volta ao nada?
Então a troca entre curadores acontece durante o evento?
A questão do consumo te incomoda?
A Plana tenta buscar formatos menos “produtizáveis”?
Arte e produção artística é ativismo e resistência no Brasil em 2018?
Como a Feira Plana se banca?
Qual o papel do artista nesta fase política que o Brasil está atravessando?
O público brasileiro é conservador? Como você o compara com o da Plana?
Quais são os destaques desta edição?
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