Depois de quinze anos fora de atividade, a histórica Orquestra Santa Massa do DJ Dolores, grupo que segurou o brasão da música pernambucana após a implosão do mangue beat, no fim dos anos 90, volta a dar notícias. O grupo anuncia o lançamento de um novo disco, o primeiro desde Contraditório?, de 2003, para este ano e antecipa as novidades com o single “A Casta”, que lançam em primeira mão no Trabalho Sujo.
Carregando nas tintas políticas, o single parece comentar o Brasil de 2018, mas apenas reforça uma tendência que está em nosso DNA e repete-se por toda a história do país. É o primeiro aperitivo de uma nova temporada, que deve prosseguir com um EP lançado por aqui ainda neste semestre, e um álbum lançado primeiro no exterior mais para o final do ano (seguindo o padrão dos outros trabalhos da banda). O grupo volta com sua formação clássica: a vocalista e percussionista Isaar França, o guitarrista Fábio Trummer (líder de outro novo mito nordestino, a banda Eddie), o percussionista Mr. Jam, o rabequeiro Maciel Salu e, claro, o capitão DJ Dolores, com quem conversei sobre essa nova encarnação da banda.
Como que a Orquestra Santa Massa terminou e retornou?
“A Casta” é uma resposta à situação do Brasil atual. Era inevitável recomeçar por aí?
Há quanto tempo vocês estão parados? O que vocês fizeram neste meio-tempo?
Mais uma vez a Santa Massa sai antes no exterior do que no Brasil.
O que você tem achado da música brasileira atual?
A música brasileira pode ajudar a tirar o Brasil desta situação atual?
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