Depois de um dos discos de estreias mais festejados desta década, a cantora e compositora carioca Mahmundi conseguiu dar uma continuidade à altura de seu primeiro disco ao lançar o ótimo Para Dias Ruins no inicio do semestre. Mantendo o clima pra cima do primeiro disco, ela conseguiu melhorar ainda mais o astral e deixar o sol entrar neste turbulento 2018 com um disco delicado e dançante, sensível e pop, suave e com uma ótima vibe. É um processo natural do trabalho dela, que começou fora dos palcos, trabalhando como técnica no Circo Voador, e aos poucos foi mostrando seu pop eletrônico quase timidamente no Soundcloud há seis anos, quando a chamei para participar do elenco de 2012 do saudoso Prata da Casa do Sesc Pompeia, quando fui curador daquela programação. É neste mesmo palco que ela se apresenta nesta sexta-feira, mostrando o novo disco pela primeira vez ao vivo, e aproveitei para trocar uma ideia com ela sobre os processos que a trouxeram até aqui.
Como foi o processo de composição e gravação deste disco?
O que veio primeiro: a vibe das canções ou o título do disco?
Faz sentido se pensar em álbum ainda em 2018?
Como mudou sua carreira do disco anterior até este?
Como é este disco ao vivo?
Este ano perdemos o Miranda. Queria que você falasse da influência dele no seu trabalho.
Você acompanhou a evolução da cena independente brasileira bem de perto. O que melhorou bastante e o que ainda pode melhorar?
Quais são seus próximos passos, uma vez que este disco foi lançado?
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